The astounding Dr. Wollmen's report #3


Esta rubrica resulta de uma colaboração com a página The astounding Dr. Wollmen in the charming planet of the secret wonders, responsável pela pesquisa e organização do material.


Posters para The Night of the Hunter (Charles Laughton, 1955)




País de origem: Estados Unidos da América
Autor: desconhecido

País de origem: Estados Unidos da América
Autor: desconhecido





País de origem: Estados Unidos da América
Autor: desconhecido

País de origem: Estados Unidos da América
Autor: desconhecido




País de origem: Estados Unidos da América
Autor: desconhecido




País de origem: Estados Unidos da América
Autor: desconhecido





País de origem: Estados Unidos da América
Autor: desconhecido

País de origem: Argentina
Autor: desconhecido





País de origem: Espanha
Autor: Mataix

País de origem: Espanha
Autor: desconhecido





País de origem: França
Autor: desconhecido

País de origem: França
Autor: desconhecido





País de origem: França (1990)
Autor: desconhecido

País de origem: França (2011)
Autor: desconhecido





País de origem: Bélgica
Autor: desconhecido

País de origem: Itália
Autor: desconhecido




País de origem: Alemanha
Autor: Hans Braun

País de origem: Dinamarca
Autor: Karl Wenzel




País de origem: Reino Unido (1999)
Autor: desconhecido




País de origem: Reino Unido (2014)
Autor: desconhecido




País de origem: Japão (1990)
Autor: desconhecido




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Kiyoshi Kurosawa - O Padrinho do Terror


Kairo (Kiyoshi Kurosawa, 2001)




A partir de hoje e até ao final do mês, ainda antes do anunciado ciclo de Mario Bava, a Cinemateca Portuguesa propõe Kiyoshi Kurosawa - O Padrinho do Terror, mostra de filmes de Kiyoshi Kurosawa, cineasta japonês com uma extensa carreira no cinema e na televisão, em géneros variados que vão para além do terror. É esta versatilidade que pudemos verificar, recentemente, na série de televisão Shokuzai (2012), que acabaria por ser apresentada em versão de filme, com a duração de cerca de cinco horas, no Festival de Cinema de Veneza, em 2012. Embora Hideo Nakata e Takashi Miike sejam nomes mais evidentes quando se fala do cinema de terror vindo do Japão, Kiyoshi Kurosawa demonstra uma subtileza e um invulgar engenho formal no tratamento dos códigos do género. Não é um desconhecido no circuito comercial português, tendo Tôkyô sonata (Sonata de Tóquio, 2008) sido exibido nas nossas salas, mas este pequeno ciclo, ao repescar alguns dos seus filmes mais importantes, tem o mérito de lançar uma visão sobre a obra de um dos mais inspirados realizadores asiáticos da actualidade, num momento em que se multiplicam as estreias em sala mas que nos passa ao lado muito do que realmente importa no cinema mundial. O ciclo começa com Cure (A Cura, 1997), responsável pela divulgação do seu trabalho no Ocidente, e termina com Kairo (Pulsação, 2001), que muita gente respeitada considera uma das obras maiores da década de 2000. Pelo meio, serão exibidos Hebi no michi (O Caminho da Serpente, 1998), Kumo no hitomi (O Olhar da Aranha, 1998) e Ningen gôkaku (Licença Para Viver, 1999). Deixamos as notas que a Cinemateca Portuguesa elaborou para a apresentação da mostra:


Este breve Ciclo proporcionará aos espectadores portugueses a oportunidade de se familiarizarem um pouco mais com a obra de Kiyoshi Kurosawa (que não tem nenhum laço de parentesco com o seu célebre homónimo), um dos mais conhecidos nomes do cinema japonês de terror. Depois de estudar na Universidade de Tóquio sob a orientação do ilustre crítico Shigehiko Jasumi, Kiyoshi Kurosawa começou a realizar filmes de modo profissional a partir dos anos oitenta, ilustrando diversos géneros do cinema japonês: os “filmes cor-de-rosa”, os filmes de baixo orçamento ditos V-Cinema (isto é, “direto para o vídeo”) e filmes de yakuzas, os gangsters japoneses. À data de hoje, entre longas-metragens, curtas e episódios para televisão, assinou quarenta e um trabalhos como realizador. Kiyoshi Kurosawa ganhou projeção internacional em 1997 com CURE (ou KYUA). No mesmo ano realizou dois filmes, que agora se apresentam, ambos com o mesmo protagonista e o mesmo tema narrativo (um pai que quer vingar a morte do filho), mas com histórias totalmente diferentes: “O CAMINHO DA SERPENTE” e “O OLHAR DA ARANHA”. Também KAIRO, outro filme de terror, apresentado no Festival de Cannes de 2001, teve grande impacto. Mas Kiyoshi Kurosawa abordou outros géneros, histórias de amor e dramas familiares, como em SONATA DE TÓQUIO, que teve edição comercial em Portugal. Influenciado no seu período de formação pela análise de filmes de Hitchcock e Ozu, Kurosawa declara-se admirador de Don Siegel, Sam Peckinpah, Robert Aldrich e Tobe Hooper. Como observou o crítico Tim Palmer, “os filmes de Kiyoshi Kurosawa ocupam uma posição peculiar, entre a matéria-prima típica dos filmes populares e um gosto pela abstração esotérica e intelectual”. À exceção de “A CURA”, os filmes a apresentar são primeiras exibições na Cinemateca.



Cure (Kiyoshi Kurosawa, 1997)



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